Estudar e brincar: como aliar essas duas atividades?

estudar e brincar
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Crianças querem brincar do momento em que acordam até a hora de dormir. É assim que elas descobrem o mundo, se divertem e aprendem! Afinal, é por meio de brincadeiras que os pequenos exploram objetos, texturas, emoções, causas e consequências. Mas você sabia que é possível aprender brincando também na sala de aula?

As escolas engajadas com o desenvolvimento integral de seus alunos já sabem que a educação vai muito além de conteúdos estáticos e de lições de casa. Para favorecer a motivação dos pequenos e, sobretudo, ajudá-los a construir um aprendizado mais significativo, estudar e brincar são atividades que podem andar juntas.

Neste texto, confira um pouco mais sobre estratégias de ensino que levam em conta a ludicidade e a diversão!

Quais são os principais desafios no ensino de crianças e adolescentes?

Um dos maiores desafios da escola é dar conta do programa pedagógico de forma satisfatória. Isto é, não apenas “passar” conteúdos para cumprir uma lista de tópicos, e sim garantir que seus alunos se desenvolvam e consigam construir os aprendizados adequados a cada fase de ensino.

Por isso, quanto mais dinâmicas e relevantes forem as aulas, melhor! Oferecer um espaço que propicia o desenvolvimento de habilidades e competências não apenas cognitivas, mas também socioafetivas, é um dos focos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e um dos grandes desafios para educadores e gestores escolares.

É possível juntar estudo e brincadeira na sala de aula?

Será que é mesmo possível juntar brincadeira e estudo? A resposta é sim! Tudo depende de uma mudança de perspectiva: em vez de pensar que a criança só está estudando quando lê livros e faz exercícios, precisamos pensar que, durante jogos e atividades lúdicas, os pequenos têm experiências altamente educativas.

Para tanto, a escola e os professores precisam encontrar um equilíbrio, o que é possível por meio de brincadeiras mediadas e com objetivos alinhados ao plano pedagógico da instituição de ensino. O primeiro passo é, como dissemos, mudar nosso “mindset” e entender o brincar como um dos meios mais eficazes de aprendizagem dos pequenos.

Quais são os benefícios de aliar aprendizado e diversão?

Agora, será que faz tanta diferença assim contar com uma escola que valoriza as brincadeiras como meio de aprendizagem? Acreditamos que sim. Afinal, nem sempre a educação formal traz uma abordagem construtivista, isto é, que valoriza o papel da própria criança ou do adolescente em seus processos de aprendizagem.

Ao contrário, vemos muitas escolas em que a exaustiva grade curricular é imposta aos alunos por meio de metodologias passivas e, como resultado, os pequenos aprendem apenas a decorar conteúdos para provas.

Assim, contar com metodologias ativas e, sobretudo, valorizar novas possibilidades na relação ensino aprendizagem, como estudar e brincar, é um enorme diferencial. Aliar aprendizado e diversão pode resultar em grandes ganhos para as crianças, entre os quais:

  • mais motivação — ter momentos de brincadeira em meio às aulas pode ser um fator decisivo para a motivação dos estudantes, já que proporciona a descontração e a diversão;
  • criatividade — o brincar é o lar da criatividade! É nos momentos de brincadeira que os pequenos desenvolvem suas ideias e dão asas à imaginação;
  • memorização — outra habilidade cognitiva favorecida pela união entre estudos e brincadeira é a memorização, pois o cérebro guarda melhor informações processadas de forma mais ativa e interdisciplinar;
  • maior interação — os momentos de descontração ajudam os pequenos a interagirem mais com seus pares e, assim, trocarem ideias e experiências;
  • redução do estresse — brincadeiras também ajudam os estudantes a relaxarem e esquecerem um pouco do estresse que a vida escolar pode causar, como a proximidade de atividades avaliativas, por exemplo;
  • vínculos com os educadores — durante jogos e brincadeiras, os professores são mediadores não apenas da aprendizagem, mas também da diversão dos pequenos, o que fortalece o vínculo afetivo entre professores e educandos.

Como aliar estudo e diversão?

Diante dessas informações, você já viu que educação e brincadeira podem dividir o mesmo espaço, não é? Portanto, veja abaixo algumas das formas que as escolas têm para aliar estudo e diversão!

Realidade virtual

O uso da realidade virtual na educação tem sido cada vez mais valorizado. Não é à toa: além de ser muito divertida e chamar a atenção dos pequenos, a realidade virtual pode ser usada para tornar as aulas muito mais dinâmicas.

Jogos e brincadeiras

Os mais diversos jogos e brincadeiras também podem ser usados em favor do ensino, transformando o aprendizado em uma experiência lúdica. Quebra-cabeças, jogos da memória, brincadeiras de roda, entre outros, ajudam no desenvolvimento dos pequenos de forma ampla.

Experiências científicas

Já ouviu falar que toda criança é um pequeno cientista? Desde os primeiros meses de vida, os pequenos descobrem o mundo ao colocar a “mão na massa” e chegar a conclusões por meio de tentativas e erros. Por isso, os experimentos científicos são excelentes para o aprendizado, além de garantirem muita diversão!

Artes diversas

Pintura, filmes, artesanato, dança, música: tudo isso é brincadeira para os pequenos, e o melhor é que atividades artísticas favorecem muito o desenvolvimento. Por exemplo, cantar e dançar ao som de músicas em inglês é uma boa pedida para incentivar o aprendizado de um segundo idioma enquanto a criança se diverte.

Leitura

Para os pequenos — e para os adolescentes também —, livros são a porta de entrada para um mundo de aventuras e podem até mesmo possibilitar viagens no tempo através da imaginação. Nada melhor do que o incentivo à leitura na sala de aula e em casa para promover momentos divertidos e garantir inúmeros benefícios para as crianças.

Interdisciplinaridade

Por fim, uma das características da inovação no ensino é a valorização da interdisciplinaridade. Por isso, brincadeiras que associam mais de uma área do conhecimento são muito produtivas. Uma dança de roda orientada em inglês, por exemplo, associa a Educação Física ao aprendizado de um segundo idioma.

Esses são apenas alguns exemplos de como a escola pode encontrar soluções para que estudar e brincar andem juntos. Não apenas isso é possível, como é algo que torna o aprendizado mais significativo e favorece o desenvolvimento dos pequenos em vários aspectos.

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