Competências socioemocionais ou softskills, as habilidades de ouro para o futuro

5 minutos para ler
Qual atividade extracurricular é a cara do seu filho?

Tão importantes quanto aprender matemática, português, línguas estrangeiras e as disciplinas da ciência são as competências socioemocionais ou softskills que seu filho será capaz de desenvolver. 

O Fórum Econômico Mundial concluiu em seu relatório de competências para o futuro do trabalho de 2023 que são várias as habilidades interpessoais que estão sendo demandadas pelas empresas: “As habilidades socioemocionais que as empresas consideram mais importantes são: curiosidade, aprendizagem ao longo da vida, resiliência, flexibilidade, agilidade, motivação e autoconsciência”.

Afinal, o que são as competências socioemocionais?

As competências socioemocionais, também conhecidas como softskills, são as competências desenvolvidas ao longo da vida que dizem respeito à maneira como manejamos as nossas emoções e lidamos com os outros.

Diferente das hard skills, que são as habilidades técnicas, facilmente mensuráveis e possíveis de desenvolver por meio de cursos e treinamentos, por exemplo, as softskills são mais difíceis de mensurar e de desenvolver, pois estão em um campo subjetivo, sendo intimamente relacionadas à personalidade, aos fatores emocionais construídos ao longo de uma vida e a experiências específicas.

Existe uma máxima no mercado de trabalho, inclusive, que diz que as pessoas são contratadas pelas hard skills, mas demitidas pelas softkills.

Refletindo sobre algumas das softskills

A partir da importância crescente das softkills, fizemos uma seleção daquelas que podem ser estimuladas desde a infância e que serão muito positivas para a vida adulta.

Criatividade

Ao contrário do que muita gente pensa, a criatividade não é uma habilidade restrita à desenvoltura artística. Ela compreende a capacidade de imaginar, criar, produzir ou inventar conceitos e coisas inéditas.

A criatividade está ligada a dois momentos: pensamento e produção. É preciso imaginar primeiro, mas o que determina uma pessoa criativa é a capacidade dela de trazer as coisas imaginadas para a realidade.

Não é à toa que a criatividade é uma softskill tão apreciada.

Proatividade

A proatividade é a habilidade de quem se recusa a permanecer na zona de conforto e gosta de desafiar e superar os próprios limites.

Sabe aquele aluno que se prepara para uma aula, busca conteúdos complementares e participa de atividades extracurriculares? Isso é ser proativo!

Resiliência

Resiliência é a capacidade de manter controle emocional e comportamental diante das adversidades que atrapalham um planejamento originalmente concebido.

É preciso praticar a resiliência desde cedo, encarando, por exemplo, a dificuldade em lidar com algumas tarefas ou as barreiras para se inserir em determinados grupos.

O fato é que quanto mais resiliente a pessoa for, maior será a sua capacidade de lidar com adversidades e de superá-las, afastando a autossabotagem e a procrastinação.

Autoestima

A autoestima vai muito além da forma como a pessoa se vê. Trata-se da competência associada a quanto o indivíduo valoriza suas qualidades, sua história e suas emoções.

Uma autoestima bem trabalhada ajudará a pessoa a reconhecer seus limites e mostrá-los aos demais, sendo capaz de construir relações interpessoais mais saudáveis.

Confiança

Há uma relação direta entre confiança e autoestima. A pessoa com autoestima bem desenvolvida acredita no próprio potencial e reconhece seus pontos fortes, estando mais apta a abraçar as oportunidades de crescimento que se apresentarem ao longo da vida de forma madura e saudável.

Colaboração

O quanto a pessoa é capaz de atuar positivamente em situações em que há uma organização de grupo? 

O indivíduo com um forte senso de colaboração compartilha ideias e responsabilidades, define e delega tarefas, auxilia quem precisa de ajuda, ouve o outro e partilha conhecimento e percepções, tendo como objetivo o bem comum.

Como a escola contribui para o desenvolvimento das competências socioemocionais?

As instituições de ensino podem e devem ajudar as crianças no desenvolvimento das competências socioemocionais.

A proposta pedagógica das Escolas SEB prevê o estímulo das softskills ao incentivar momentos de trocas de experiência e criação coletiva, propor atividades extraclasse com foco na vivência social e no desenvolvimento pessoal, entre outras iniciativas. Alguns exemplos:

  • Uso de metodologias lúdicas capazes de estimular a criatividade na resolução das tarefas;
  • Promoção da prática do esporte para desenvolver a capacidade de colaboração e resiliência, entre outras competências;
  • Projetos que auxiliam no fortalecimento da autoestima e da autoconfiança de seus estudantes.

Como podemos observar, as competências socioemocionais ou softskills impactam a vida de uma pessoa em diferentes âmbitos e devem ser estimuladas e aperfeiçoadas ao longo da vida, desde a infância. 

Gostou de saber mais sobre as softskills? Se sim, siga a nossa página para receber mais informações sobre temas relacionados à Educação.

Você também pode gostar