Como estudar em universidades estrangeiras começando a se preparar no Ensino Médio?
Ver os filhos estudarem em uma universidade estrangeira é o sonho de muitos pais hoje em dia. Principalmente com a globalização e um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, essa medida realmente pode representar um enorme diferencial em profissionais, acadêmicos e empreendedores das mais diversas áreas. E uma das melhores formas de preparar seu filho para esse futuro promissor é fazendo com que ele curse o Ensino Médio em uma escola bilíngue. Essa possibilidade já havia passado por sua cabeça? Pois confira agora não só essa como muitas outras dicas para direcionar seu filho por um caminho rumo ao sucesso!
Escola bilíngue: investimento no futuro
Estudar em uma escola bilíngue provavelmente é a medida mais importante para assegurar o futuro do seu filho em uma instituição de ensino estrangeira. Além do benefício óbvio do aprimoramento da língua, essa estratégia garante desempenho comunicativo máximo em inglês nos mais diferentes temas. Existe uma grande diferença entre estudar Química em português, deixando para aprender apenas uma ou outra palavra nova nas aulas regulares de língua estrangeira, por exemplo, e estudar Química em inglês. A verdade é que ter uma boa desenvoltura no inglês em todos os campos do vocabulário acadêmico é imprescindível para conseguir um resultado mais do que satisfatório nos testes e processos seletivos, nos quais seu filho estará envolvido.
Educação integral: base fundamental do processo
Outra providência importante para assegurar um bom desempenho em processos seletivos de universidades estrangeiras é a adoção do ensino em período integral. Não é por outro motivo que os americanos adotam essa medida em suas escolas: o ensino integral oferece bases sólidas de conhecimento e preparação para os alunos, por meio de atividades diversas, maior tempo em sala de aula e acompanhamento de tarefas. Além disso, essa modalidade de ensino proporciona um maior desenvolvimento social dos estudantes, que aprendem desde cedo a lidar com currículos flexíveis, abordagens multidisciplinares, responsabilidades escolares e atividades de socialização, dentre outros aspectos.
Certificados de proficiência: prova do saber
Será necessário pensar o quanto antes em certificações de inglês para que seu filho estude no exterior. Mas atenção: existem algumas exceções a essa regra. É o caso, por exemplo, de os pais do estudante serem nativos de países que falam inglês, como os Estados Unidos, a Austrália ou a Inglaterra. Mas a regra geral é mesmo que estudantes de outras nacionalidades tenham que comprovar sua proficiência na língua inglesa. E isso pode ser feito por meio de provas como o IELTS, TOEFL e o SAT. Há também as provas de Cambridge, como o Certificate in Advanced English (CAE) e o Certificate of Proficiency in English (CPE). Tendo em vista que é comum cada instituição estrangeira de ensino exigir certas pontuações mínimas nessas provas, o ideal é que seu filho garanta o melhor desempenho possível. Também por essa razão, é importante que a exposição do aluno ao inglês durante sua vida seja intensa. Aí entram, mais uma vez, as escolas bilíngues, assim como as aulas de áreas e conhecimento específico em inglês.
Recomendação e referência: cartas profissionais
A maioria das instituições exige ao menos duas cartas de recomendação no processo de inscrição. E é imprescindível que essas cartas sejam relevantes, não seguindo um padrão vago. Devem, portanto, ser escritas por profissionais (normalmente professores) que mantêm contato próximo com o aluno, podendo assim atestar suas competências acadêmicas e pessoais. Está se perguntando por que pensar em referências e recomendações tão cedo? Simples: porque essas recomendações são fruto de um relacionamento duradouro e profícuo com docentes, coordenadores de curso e quem mais venha a se envolver na educação do seu filho. Por isso, é bom começar a desenvolver esses laços desde já.
Grade curricular: semelhança que ajuda
Quanto maiores forem as semelhanças entre o currículo do Ensino Médio no país estrangeiro do currículo adotado nos Estados Unidos, por exemplo, maiores são as chances de o processo de inscrição de seu filho causar uma boa impressão na instituição estrangeira. Na prática, muitas escolas brasileiras focam sua grade em disciplinas excessivamente dogmáticas, esquecendo-se de aspectos mais pragmáticos do conhecimento, como é mais comum em países de língua inglesa. Além disso, as formas de conceituação mudam, como a classificação de notas em A+, A- e assim por diante, enquanto no Brasil geralmente temos notas de 0 a 100. Quer que seu filho se destaque de outros alunos estrangeiros quando apresentar seu currículo? Assegure-se de que ele será semelhante ao do país em que pretende estudar!
Scholastic Assessment Test: preparação específica
O Scholastic Assessment Test (SAT) é um teste nacional norte americano bastante semelhante ao ENEM em conceito, mas não na prática. Suas questões envolvem muito raciocínio lógico, além da exigência de um vocabulário extenso em inglês do candidato. Preparar-se especificamente para essa prova é outra medida essencial que seu filho deve tomar desde o Ensino Médio, já que as notas do SAT são consideradas pré-requisito para a admissão em instituições de ensino nos Estados Unidos. E quanto mais bem conceituada for a instituição, maior será a competitividade de seus candidatos, consequentemente aumentando as notas do SAT. Por isso, preparação especializada é a chave.
Atividades extracurriculares: valor do engajamento
Muitas instituições estrangeiras conferem grande importância à participação dos candidatos em atividades extracurriculares (como grêmios estudantis, grupos de estudos, atividades voluntárias, esportes e outros interesses que fogem à grade curricular normal da escola). E não basta participar dessas atividades apenas no último ano do Ensino Médio, viu? O envolvimento deve ser contínuo. Por isso surge a necessidade de se preocupar desde cedo com o que seu filho faz com seu tempo extraclasse.
Bolsa de estudos: direcionamento de esforços
Se você ainda se interessa pela concessão de bolsas de estudos nessas instituições, é preciso conhecer desde cedo cada um dos processos de seleção dos bolsistas. Vale a pena visitar o site das instituições e verificar se existem iniciativas específicas para alunos estrangeiros. É muito comum, por exemplo, que alunos com desempenho excepcional em disciplinas do Ensino Médio ou talentos esportivos de destaque tenham mais chances de receber uma bolsa de estudos juntamente com sua admissão nessas instituições de ensino. Que tal então desenvolver ao máximo as potencialidades de seu filho durante o Ensino Médio para aumentar suas chances de conseguir uma bolsa?
Agora que você já tem todas essas informações para ajudar seu filho a ser aprovado nas principais universidades estrangeiras, que tal entrar em contato com o Grupo SEB para unirem esforços na mesma direção?